sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

03/02 - As fases do capitalismo.


2. Capitalismo Industrial
Tem início na segunda metade do século XVIII na Inglaterra. O capital acumulado na circulação de mercadorias é investido na produção, e passa então a dominar o conjundo da produção, distribuição e circulação de riquezas. O trabalho assalariado se instala definitivamente, em prejuízo dos artesãos, separando claramente os possuidores de meios de produção (burguesia) e a massa de trabalhadores (ploretariado). O capitalismo industrial se espalha inicialmente pela Europa, América do Norte e ásia. Nas últimas décadas do século XIX e início do século XX, predomina em todas as regiões do mundo.
A base da geração de riquezas do capitalismo industrial são as indústrias. No Brasil, um exemplo de um burguês importante para a industrialização do Brasil foi o barão de mauá, que criou as primeiras ferrovias, reinaugurou o banco do Brasil, entre outros. O Imperador repreendeu a tentativa do barão de mauá de industrializar o Brasil, tomando o banco das mãos dele.
A Indústria permanece muito importante no cenário mundial, mas não a principal. 


CRISE DE 1929
Com a grande produção de mercadorias e poucos consumidores, a crise de 29 foi uma crise de SUPERPRODUÇÃO. Com o aumento da oferta e a diminuição da demanda, o preço e os lucros da empresa caem, tornando-se necessario demitir trabalhadores, gerando desemprego e tornando ainda menor a população com recursos para comprar os produtos das empresas.
A saída dos EUA da crise foi criar obras públicas para gerar empregos, aumentar rendas e, assim, aumentar as compras.




3. Capitalismo Financeiro (ou especulativo)
Cristaliza-se no século XX. O sistema bancário e grandes coorporações financeiras tornam-se dominantes e passam a controlar as demais atividades - Indústria,  comércio, agricultura e pecuária. As empresas concentram diversas atividades e tornam-se cada vez mais poderosas, assumem dimensão internacional: São as multinacionais. Devido à concentração do capital, com a formação de empresas gigantescas que dominam grandes setores da produção, podemos também chamar essa fase de capitalismo monopolista. Sobretudo a partir da década de 1980, assistimos uma vertiginosa aceleração da mobilidade do capital, facilitado pela informática, num processo de globalização no qual o capital financeiro se torna cada vez mais desvinculado das atividades produtivas, buscando o máximo de lucro no menor tempo possível.
Muitas multinacionais possuem um banco afiliado ou seu próprio banco (Como a C&A ou o baú da felicidade), pois é preferível para elas credenciar um cliente e financear seus proprios produtos, pois a empresa acaba lucrando ainda mais com os juros, que são mais baixos e então é mais acessível para a população.


CRISE DE 2008:
Essa crise que produz impactos até hoje principalmente na europa, iniciou por uma ideia do governo americano de fornecer créditos com juros baixos para a população no setor imobiliario. A procura aumentou mas, com os gastos com guerras e outras coisas que os EUA se envolveram na época, os juros tiveram que aumentar e muitas pessoas que nao podiam pagar os juros devolveram as casas e os imóveis foram desvalorizados, o que causou prejuízo aos bancos que credenciavam e o governo teve que injetar dinheiro nesses bancos para cobrir o prejuízo. A crise industrial foi fácil de solucionar, afinal, era só gerar empregos e consumidores. Porém, bolsa de valores é algo que gira em torno da confiança e diante dessa situação muitas pessoas não queriam investir em ações com medo que as empresas quebrassem. 
Os EUA se recompõe até hoje aos poucos, seu crescimento é de aproximadamente 3% ao ano, enquanto que o crescimento da união européia não chega a 1%. Foi uma crise de confiança, pois as pessoas não apostavam por não ter certeza do lucro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário